Moção de Apoio da AGB-Rio à luta dos profissionais de educação da Rede Municipal do Rio de Janeiro
12/12/2024 11:36
Moção de Apoio da AGB-Rio à luta dos profissionais de educação da Rede Municipal do Rio de Janeiro
A Associação dos Geógrafos/as Brasileiros/as - Seção Local Rio de Janeiro, em assembleia realizada no dia 30/11, deliberou seu total e irrestrito apoio à greve das e dos profissionais de educação da rede municipal do Rio de Janeiro assim como sua luta contra o recente ataque da Prefeitura do Rio a seus direitos. A greve foi uma reação ao Projeto de Lei Complementar 186/2024, de autoria da Prefeitura do Rio, que amplia a quantidade de aulas para professoras e professores, alterando licenças e férias, e indo contra um longo histórico de conquistas da categoria.
A proposta surge de forma oportunista e a toque de caixa. Durante o processo eleitoral, o prefeito reeleito, Eduardo Paes, declarou seu máximo respeito pelos servidores da cidade. No entanto, na semana seguinte ao término oficial das eleições, o projeto de lei foi enviado à Câmara Municipal. Na última terça-feira (3/12), o PL foi aprovado em primeira discussão. Do lado de fora, profissionais da educação foram recebidos com bombas de gás lacrimogêneo, o que demonstra a prática autoritária da gestão de Paes. Na quinta-feira (5/12) o PL foi aprovado. Paes é um inimigo da educação e, sempre em tom jocoso, trata com deboche servidoras e servidores, demonstrando sua real face, muitas vezes mascarada por personagens que cria sobre si.
Outro inimigo da categoria é o secretário municipal de educação, Renan Ferreirinha. Formado em Economia e Ciência Política em Harvard, demonstra total desconhecimento e incapacidade de atuar como gestor da maior rede pública de educação da América Latina. Não consegue ver o óbvio: piorar as condições de trabalho das e dos profissionais de educação, que já não são as ideais, trará consequências diretas aos mais de 670 mil matriculados das turmas da pré-escola às de jovens e adultos. Não consegue ver as pessoas que estão além das métricas e não tem vergonha de utilizar toda sorte de mecanismos para mascarar a realidade da rede.
Paes e Ferreirinha não possuem qualquer empatia não apenas com as servidoras e os servidores da cidade, mas com as crianças, adolescentes, jovens e adultos que são atendidos pela rede municipal de ensino e serão diretamente prejudicados pelas medidas. Por isso, a AGB-Rio convoca a todos e todas para lutar contra as arbitrariedades da Prefeitura do Rio e reforça que, junto com sindicatos e movimentos populares, não aceitará nenhum retrocesso na educação municipal do Rio de Janeiro. A luta está apenas começando.
Moção de Apoio da AGB-Rio à luta dos profissionais de educação da Rede Municipal do Rio de Janeiro
A Associação dos Geógrafos/as Brasileiros/as - Seção Local Rio de Janeiro, em assembleia realizada no dia 30/11, deliberou seu total e irrestrito apoio à greve das e dos profissionais de educação da rede municipal do Rio de Janeiro assim como sua luta contra o recente ataque da Prefeitura do Rio a seus direitos. A greve foi uma reação ao Projeto de Lei Complementar 186/2024, de autoria da Prefeitura do Rio, que amplia a quantidade de aulas para professoras e professores, alterando licenças e férias, e indo contra um longo histórico de conquistas da categoria.
A proposta surge de forma oportunista e a toque de caixa. Durante o processo eleitoral, o prefeito reeleito, Eduardo Paes, declarou seu máximo respeito pelos servidores da cidade. No entanto, na semana seguinte ao término oficial das eleições, o projeto de lei foi enviado à Câmara Municipal. Na última terça-feira (3/12), o PL foi aprovado em primeira discussão. Do lado de fora, profissionais da educação foram recebidos com bombas de gás lacrimogêneo, o que demonstra a prática autoritária da gestão de Paes. Na quinta-feira (5/12) o PL foi aprovado. Paes é um inimigo da educação e, sempre em tom jocoso, trata com deboche servidoras e servidores, demonstrando sua real face, muitas vezes mascarada por personagens que cria sobre si.
Outro inimigo da categoria é o secretário municipal de educação, Renan Ferreirinha. Formado em Economia e Ciência Política em Harvard, demonstra total desconhecimento e incapacidade de atuar como gestor da maior rede pública de educação da América Latina. Não consegue ver o óbvio: piorar as condições de trabalho das e dos profissionais de educação, que já não são as ideais, trará consequências diretas aos mais de 670 mil matriculados das turmas da pré-escola às de jovens e adultos. Não consegue ver as pessoas que estão além das métricas e não tem vergonha de utilizar toda sorte de mecanismos para mascarar a realidade da rede.
Paes e Ferreirinha não possuem qualquer empatia não apenas com as servidoras e os servidores da cidade, mas com as crianças, adolescentes, jovens e adultos que são atendidos pela rede municipal de ensino e serão diretamente prejudicados pelas medidas. Por isso, a AGB-Rio convoca a todos e todas para lutar contra as arbitrariedades da Prefeitura do Rio e reforça que, junto com sindicatos e movimentos populares, não aceitará nenhum retrocesso na educação municipal do Rio de Janeiro. A luta está apenas começando.