Mesas


Dia 24 de julho de 2025

9-10h – MESA DE ABERTURA

IGEO-UERJ; UERJ CABO FRIO; AGB; SEPE

10-12h – MESA TEMÁTICA

Tema: ENSINANDO GEOGRAFIA EM TEMPOS DE CRISE

Ementa: Diante do agravamento das incertezas, crises, conflitos e guerras que marcam o cenário atual, em um contexto de desorganização global, o mundo vive um momento de intensas disputas e transformações. Essas disputas envolvem construir uma nova (des)ordem mundial e se manifestam tanto nas ideias quanto no uso dos territórios, em diferentes escalas — global, regional, local e nos próprios espaços do cotidiano. Para os professores e professoras da educação básica, especialmente na área de Geografia, esse contexto representa um desafio importante: é necessário refletir sobre como o poder se organiza no espaço e como se expressa de formas diversas — seja nas ações dos Estados, das grandes empresas, nos ataques da extrema direita ou nas lutas dos movimentos sociais, povos e comunidades. Esse cenário exige uma abordagem crítica da Geografia, promovendo reflexões que auxiliem os estudantes a compreender não só as formas de dominação e controle, mas também as resistências e as possibilidades de construção de outros modos de viver no mundo. Trata-se de pensar a Geografia para formar sujeitos críticos, conscientes e atuantes na transformação da realidade.

Dia 25 de julho de 2025

14-16h – MESA TEMÁTICA

Tema: CRISE AMBIENTAL E CRÍTICA AO CAPITAL: DESAFIOS PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA.

Ementa: O meio ambiente, entendido a partir de uma perspectiva estrutural, envolve as dinâmicas da natureza e os processos sociais, que incluem, em termos gerais, a economia, a política e a cultura. Tendo isso em vista, entendemos que a crise ambiental é parte da crise estrutural do capital. O modelo neoliberal, diante das dificuldades de continuar acumulando capital, aprofunda a superexploração do trabalhador e da natureza. Nesse contexto, proliferam os processos de destruição da natureza, com efeitos sobre o clima, o relevo, as águas e a biodiversidade, na totalidade. A partir disso, é mais do que urgente debater a relação entre os processos sociais e a dinâmica natural que acabam por causar impactos negativos ao meio ambiente. Tendo em vista a perspectiva relacional e contraditória que envolve a sociedade e a natureza, também é importante problematizar o racismo ambiental, a distribuição de proveitos e rejeitos, o uso regulamentado de agrotóxicos, entre outros temas que compõem a agenda ambiental. Para que esse diálogo possa se efetivar de forma ampla, é necessário articular a escola, os movimentos sociais e a universidade em busca de saídas para a crise ambiental/social contemporânea. Dessa forma, é importante apresentar projetos que se colocam de forma contra-hegemônica, tal como, a produção de sementes agroecológicas, a necessidade de diminuir o uso de plásticos que está contaminado toda a vida oceânica (Planeta) e outras ações que desenvolvam a consciência ambiental sem deixar de fora a crítica estrutural ao capitalismo neoliberal.


 

Contato

AGB-Rio
A AGB Rio se localiza na UERJ Maracanã
::: Rua São Francisco Xavier, 524. 4º Andar, Sala 4035 D. Maracanã, Rio de Janeiro, RJ :::

Crie um site grátis Webnode